Depoimentos
Lá pelos 17, 18 anos, final da minha adolescência, fui diagnosticada com inúmeros distúrbios hormonais, dentre eles, um hipo-tireoidismo. Fui medicada, um remédio que eu deveria tomar todos os dias antes de levantar e que a única coisa “boa” que me ofereceria seria um efeito colateral de emagrecimento.
Tomava-o, mas sempre no horário errado. Não esperava os 15 minutos em jejum ou apenas lembrava que deveria tomá-lo no meio da tarde. Talvez fosse a voz do meu inconsciente dizendo que eu não precisava dele…
Dando-me conta dos meus lapsos, conversei com o médico, pedindo para parar o remédio. Levei uma bronca. Acreditando piamente na sua ciência, passei a tentar manter a disciplina, na maioria das vezes mau sucedida.
Ao longo do tempo, fui me envolvendo com novas aprendizagens, novos conceitos e uma nova maneira de ver a vida. Fui, então, descobrindo outros jeitos de interpretar desequilíbrios corpóreos e também de tratá-los.
Entendi que o meu problema de tireóide proveio da necessidade de agradar a todos, menos a mim, que deveria engolir tudo que me desgostava, pois a minha opinião não importava. Entendi sobre chakras, sobre energia, sobre yoga, sobre ayurveda, sobe saúde quântica.
Melhorei minhas atitudes e, sob orientação de professores da vida, resolvi a aplicar tudo aquilo que aprendera: parei de tomar os remédios. Temi no início, pois nascemos acreditando no “Deus Ciência” e quebrar os conceitos basilares da ciência newtoniana é muito difícil, ainda mais quando envolvem preceitos ancestralizados.
Depois de quatro meses, refiz os exames e estava tudo equilibrado. Meu corpo havia aprendido a se ajustar. Voltou à condição de equilíbrio natural.
Mais alguns meses passaram e, em conversa com outro médico, para o qual decidi expor o meu caso, fui novamente criticada e me foi dito os riscos de uma tireóide desregulada, dentre os quais o câncer e seqüelas intratáveis estavam incluídas. Refiz os exames laboratoriais e de imagem. Vieram com modificações. Me preocupei: ” eles estavam certos. Não há cura quântica e emocional.” Foi um baque. E todos riram dizendo “eu te disse”, “você estava errada” ou, pior ainda, “isso não existe”.
Busquei novamente ajuda daqueles que me guiam nas novas descobertas. Não conseguia aceitar o fato de o meu “experimento” ter falhado. Estava preocupada sobretudo porque estava criando em minha mente imagens que eu não queria que se tornassem reais.
Deles recebi acolhimento, tratamento e conselhos de vida. Voltei a crer em uma força maior capaz de tudo e em um ensinamento maior em tudo o que nos rodeia. Trabalhei com energia, yoga e visualizações por alguns dias e logo, refiz os exames.
Os resultados que antes foram dúbios agora estavam esclarecidos. E, então, aclarados, soube que eram nós que estávamos certos. Isso existe e é possível. Voltei ao equilíbrio.
Por: Aline Estefam